BH Assombrada: as lendas de fantasmas de Belo Horizonte
Visitamos BH em Janeiro de 2020 e ficamos empolgados com as histórias de fantasmas que ouvimos no Memorial Minas Gerais Vale, na sala “História de Belo Horizonte”. São 4 aparições assombradas na cidade. Se você é sensível, já escolha outro post para ler, haha!
Fantasma do Bairro da Serra
Cumpre seu destino, pontualmente, à meia-noite e trinta do mês de junho, na Rua do Ouro, quase na esquina da Avenida do Contorno. Um homem de terno preto e guarda-chuva fica imóvel, na rua. O lugar da aparição marca também uma das margens originais de onde começava a zona suburbana da cidade. No Bairro da Serra moravam boa parte dos operários da construção civil, que ficaram sem trabalho depois que a cidade foi construída. O destino: o esquecimento, a escuridão da noite, vazio, o ilimitado do espaço urbano.
Moça Fantasma
Ela é a mais romântica das personagens que povoava o imaginário dos antigos moradores de Belo Horizonte. A moça desce a Serra do Curral até a Savassi, para encontrar amores que foram perdidos. Você descobre a aparição quando sentir um perfume de dama-da-noite no ar.
Avantesma da Lagoinha
Um senhor vestido todo de preto, mas sem traço de rosto ou feição. O Avantesma da Lagoinha é uma aparição disforme, excêntrica, cruel, que exala vago cheiro de enxofre e chora convulsivamente. Antigamente, costumava descarrilar bondes sentando-se entre os trilhos. Talvez porque lhe pareça necessário revelar os rastros e a presença de uma gente submetida por muito tempo ao princípio de segregação física e espacial que orientou o projeto original de construção da nova capital, onde os ricos ficavam dentro de muros imaginários da cidade e o restante, fora dele. O Bairro da Lagoinha serviu de primeiro refúgio para boa parte da população pobre de Belo Horizonte. Hoje, dizem que o Avantesma da Lagoinha ainda se pendura pelas bordas dos viadutos em direção à Pampulha.
Maria Papuda
A Maria Papuda morava no último casebre do Arraial de Curral del-Rei, sobre o qual foi construída a nova cidade, moderna! Dizem que ela amaldiçoa a cidade; A outra versão morava onde hoje está o Palácio da Liberdade. Lá, aparecia ao governadore esse, morria. Ao que parece, já matou quatro: Silviano Brandão (1902); João Pinheiro (1908); Raul Soares (1924) e Olegário Maciel (1933). Talvez esse fato explique por que Juscelino Kubitschek, Israel Pinheiro, Tancredo Neves e Itamar Franco se recusavam a ficar no palácio depois que anoitecia.
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Veja nosso vlog sobre BH aqui:
Belo Horizonte: Nosso roteiro de 03 dias - Passeios
9 de fevereiro de 2020 @ 22:23
[…] às tradições mineiras. Conta a história de Belo Horizonte e seus fantasmas (contamos sobre eles aqui). A informação é oferecida com apoio da tecnologia e de formas inusitadas, como uma sala falando […]