O último Diário de Bordo em Paris
Oi, aqui é a Renée! Já no Brasil, mas os textos de Paris continuam! Ça va? Então ça va :}
Quero terminar o papo que comecei no post anterior sobre os museus e lugares bonitos que amei com todo o coração em Paris! Gostei de praticamente tudo, mas alguns foram especiais. Vamos lá!
Musée D’Orsay: com certeza um dos meus museus favoritos. Um lugar não tão gigante quanto o Louvre, mas grandioso em todos os sentidos. Gostei muito desse local pois achei o tamanho ideal! No Louvre não consegui ver todos os andares, justamente pela conexão que gosto de criar com as obras e por causa do cansaço. No Orsay eu consegui ver TUDINHO, sem ficar tão cansada e de forma tranquila. Vi quadros do Van Gogh, do Manet e do Monet. Foi muito especial e emocionante, pois sempre almejei ver quadros desses artistas “ao vivo”! Vocês acreditam que o Musée D’Orsay era uma estação de metrô?
Vou deixar aqui também essa lembrança do Louvre. Uma das minhas fotos favoritas da viagem! O museu do Louvre é imenso, esplêndido. Enche os olhos! Parece um sonho.
No mesmo dia que conheci o Musée D’Orsay, acabei visitando a Ponte dos Cadeados por ser ali perto e eu precisar atravessar para pegar o metrô. Foi muita coincidência porque eu só percebi depois, já em casa, que essa era a tal ponte! Hahahaha 🙂
Ela fica sob o Rio Sena e os casais gostam de prender cadeados nas grades e jogar a chave no rio para que o amor dure muito tempo. Havia poucos cadeados, pois há um tempo atrás tiveram que retirar uma grande quantidade deles por pesarem muito e parte foi leiloada para ajudar refugiados, o que torna tudo mais lindo, na minha opinião. Também pude admirar a roda gigante incrível e colorida que tem ali pertinho e é um dos pontos turísticos mais lindos da cidade! Lugar lindo e com um ar de nostalgia inexplicável. Um dos meus momentos favoritos em Paris.
Um lugar lindo e incrível que eu visitei foi o Petit Palais! A exposição permanente é de graça, mas resolvi ir na temporária que se chamava L’art du Pastel. Amei muito, pois todas as obras eram feitas com esse material de nome engraçado que é mais ou menos como um giz de cera mais seco. Acho muito bonito o resultado! O pastel é um material muito frágil e os desenhos feitos com ele precisam de um cuidado extra por ser muito sensível a luz e ao transporte, então sinto que foi um privilégio ver essa exposição!
Tinha Degas e Gauguin, dois caras que gosto muito. O Petit Palais é um lugar lindo! Dá vontade de morar. Com lindos afrescos no teto, estátuas muito bonitas, fotografias criativas e quadros maravilhosos, como o polêmico “O Sono” (nome em português), do Gustave Courbet, que é o mesmo artista de “A Origem do Mundo”. O quadro é enorme e muito bonito ao vivo! Fiquei muito feliz de ter ido e te indico fortemente a visitá-lo também!
Porém, bad news: esse foi o único dia que eu fiquei sem celular! Não consegui fotografar quase nada e foi desesperador, mas foi uma experiência bem significativa e interessante. Vi que preciso melhorar minha relação com a tecnologia e redes sociais 🙂
Visitei com um amigo colombiano muito querido a Catedral de Notre-Dame! Esse menino foi muito importante na minha viagem pois, como ele mora lá em Paris com o namorado e o menino é francês, ele conhece muitos lugares e acabou me levando para conhecer diversos desses. A comunicação entre a gente de vez em quando ficava difícil, mas com muita afeição e Google tradutor, rolou! Notre-Dame é incrível, gigante, bonito, inesquecível. arquitetura em estilo gótico, uma das construções mais deslumbrantes que vi. Foi muito legal!
Visitei lugares clássicos, vi a Torre Eiffel de pertinho, avistei o Arco do Triunfo e me emocionei muito, tudo sem celular. Mas no fim foi bem legal! Acho que o texto ficou comprido, mas é isso! Ainda quero fazer outros posts contando sobre como foi morar com uma família francesa e como era a comuna em que fiquei. Se vocês quiserem saber de alguma coisa especial ou se tiverem alguma dúvida, é só chamar 🙂
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